O consórcio rende mais que poupança mesmo? Depende do que você busca.
Se a sua intenção é ter segurança e liquidez imediata, a poupança é simples e acessível. Mas se você quer disciplina financeira, potencial de valorização de um bem e planejamento para grandes conquistas, o consórcio pode entregar mais valor no longo prazo, mesmo sem juros tradicionais.
Vamos entender isso agora!
Se a poupança rende tão pouco, será que o consórcio compensa mais?
A poupança tem rendimento atrelado à taxa Selic e dificilmente acompanha a inflação a longo prazo.
É cômoda, claro, mas pode perder poder de compra com o tempo.
O consórcio, por outro lado, não “rende” como uma aplicação, mas pode resultar em ganho patrimonial quando o bem adquirido se valoriza.
É como trocar o cofre por uma chave: ao final, você não só tem dinheiro parado, mas um ativo real que pode se valorizar.
Você quer investir seu dinheiro, mas sem correr grandes riscos?
Se risco zero não existe, segurança é você ter uma boa estratégia.
Na poupança, o Fundo Garantidor de Créditos protege até R$250 mil por CPF e instituição.
No consórcio, a segurança vem da regulamentação do Banco Central e da administração por empresas autorizadas.
A grande diferença no consórcio é que o valor final pode aumentar caso o bem se valorize.
Imagine comprar um imóvel por R$300 mil e, após o término do grupo, ele vale R$450 mil. Essa diferença é, na prática, o seu “rendimento”.
Não entende como o consórcio pode render, já que não têm juros?
O rendimento não está no dinheiro aplicado, mas no ativo adquirido.
No consórcio, você paga parcelas que comparam o valor do crédito, sem juros, apenas taxas administrativas e eventuais seguros.
Quando contemplado, pode usar o crédito para comprar o bem que tende a valorizar.
Na poupança, você acumula saldo com rendimento fixo, mas sem multiplicar seu patrimônio via valorização.
Será que você vai ganhar mais comprando um bem ou deixando o dinheiro guardado?
Veja um exemplo simples:
Supondo que você seja contemplado no quinto ano da carta de crédito, receberá esse valor e, se aplicá-lo na poupança, terá esse valor final.
Cada caso é personalizado, mas o potencial do ganho patrimonial no consórcio é real.
Quer algo que te obrigue a guardar dinheiro todo mês?
Se você sabe que tende a gastar o que sobra, o consórcio é como um “personal trainer” das finanças.
A poupança exige disciplina voluntária e, convenhamos, é fácil pular um mês.
No consórcio, deixar de pagar a parcela pode significar ausência de contemplação, sorteio ou possibilidade de dar lance.
O que mais é inteligente a longo prazo: consórcio ou poupança?
Não existe resposta universal, mas há cenários claros:
Poupança: para quem quer liquidez imediata, reserva de emergência ou evitar qualquer burocracia.
Consórcio: para quem planeja comprar um bem de alto valor e quer proteger-se da inflação de ativos, como imóveis e veículos.
E se eu precisar do dinheiro antes de ser contemplado?
Aí está o ponto fraco do consórcio: ele não tem liquidez imediata. É preciso vender a cota para resgatar o valor antes do fim.
Na poupança, basta transferir o saldo. Portanto, é fundamental alinhar o consórcio a objetivos de médio ou longo prazo.
Comparativo rápido: consórcio x poupança
Poupança
Rendimento baixo, mas garantido
Alta liquidez
Ideal para reservas emergenciais
Consórcio
Sem juros, apenas taxas
Disciplina obrigatória
Potencial de valorização de bens
Não indicado para emergências financeiras
Onde entra a Bacellar Investimentos nessa história
Quando se fala em consórcio inteligente, não é só escolher qualquer administradora é ter um parceiro estratégico que entende seu objetivo e constrói um plano sob medida.
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